Medo dos Gigantes

medo"O Senhor está comigo; não temerei. Que me poderá fazer o homem?"
(Sl 118.6.)

Moisés separa doze príncipes representantes das tribos de Israel e os envia a espiar a terra prometida. Depois de quarenta dias de inspeção e “turismo”, trazem junto com seu relatório uma prova da abundância da terra.

Um cacho de uvas tão grande que precisou de dois homens para conduzi-lo em varas sobre os ombros. A terra realmente manava leite e mel, doçura e fertilidade. As cidades eram prósperas e muradas; os pastos, verdes, e a água, abundante. Entretanto, os olhos de dez espias estavam concentrados nas difi culdades para conquistar a terra. Olharam para o tamanho das muralhas, para os gigantes descendentes de Anaque, que eram enormes e assustadores. Olharam para os problemas, não para o seu Deus.

Nos dois anos de peregrinação pelo deserto, Israel já havia experimentado coisas inacreditáveis. Derrotaram o Egito sem haver derramamento de sangue. No Egito, eram apenas escravos, sem direito a nada. Contudo, ao saírem, estavam carregados de riquezas. Ouro, prata, pedras preciosas, linho fino, carmesim e púrpura, tudo isso fazia parte da sua bagagem. De dia, tinham a nuvem da presença do Senhor a lhes fazer sombra. À noite, a nuvem se tornava em coluna de fogo para aquecer e iluminar o povo. Para comer, tinham o “pão dos anjos”, o maná, que lhes garantia saúde. Para beber, havia a água saída da rocha, quando precisassem. Era Deus mostrando-lhes seu cuidado e garantindo vitória.

Mas o povo teve medo dos gigantes. Não olhou para os milagres e para o Autor desses milagres. Então o Senhor lhes deu a sentença: haveriam de peregrinar no deserto por quarenta anos. Cada dia de reconhecimento da terra valeria por um ano.

Quantas vezes nos vemos dando voltas nos desertos da vida, por não termos olhos para contemplar o poder do nosso Deus. Abra os olhos! Veja quantos milagres você já testemunhou! Não tenha medo dos gigantes; eles já estão vencidos. E, por causa da cruz de Jesus, são eles que estão com medo de nós.

Pai amado, obrigado pela obra redentora de Jesus no Calvário, porque ali, na cruz, o Senhor derrotou todos os nossos inimigos, e somos livres do medo.

Texto da Pra. Ângela Valadão


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