Uma simples adoração


Texto na íntegra, do http://iaradojaguarema.blogspot.com

“E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com ungüento. E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o ungüento”. Lc 7.37, 38

Este é um dos textos bíblicos que mais me toca. Nele, um retrato de uma adoração simples e sincera. A Bíblia nos traz exemplos simples a serem copiados. Jesus era simples. Jesus é simples...
Mas como bons seres humanos que somos, sempre nos impomos regras. Queria entender porque somos tão cheios de regras. Colocamos regras onde Jesus se mostrou simples. Colocamos regras onde Jesus se agradou da simplicidade. 

Há momentos em que precisamos ser como os ascetas. Abrir mão de toda forma de prazer, até mesmo o prazer de uma boa companhia. Momentos para aproveitar um momento como fez esta mulher: esquecendo que havia pessoas naquele lugar, se derramou em adoração aos pés de Jesus!!! Com apenas uma atitude ela alcançou o coração do Senhor Jesus.

Quantas vezes, pela imposição de regras, pensamos que nossas palavras agradarão ao Senhor... Muitas palavras por vezes nos fazem tropeçar. E elas só vem quando há quem as possa ouvir. Como “bons fariseus”, pensamos impressionar Deus com nossas palavras e nos esquecemos que Ele é simples.

Gosto quando o apóstolo Paulo fala aos Romanos "Feliz é o homem que não se condena naquilo que aprova". (Rm14.22)
Repito: queria entender porque somos cheio de regras. Colocamos regras onde Jesus se mostrou simples, onde Jesus se agradou da simplicidade. Às pessoas são impostas regras de adoração para alcançar o coração do Mestre. Mas como esta mulher o que precisamos é da essência... O que é Ele quer é a essência!!! Essência de uma adoração verdadeira.

Qual é o vaso de alabastro que impede que nosso bálsamo seja derramado? Seja qual for tem que ser quebrado. Processo doloroso, mas depois da cerâmica quebrada vem o perfume do bálsamo.

Como diz a letra de uma música da Pra Ludmila Ferber ♪♫♪ Assim seja eu, seja eu como esse vaso! Sim! Meu amor, o meu ser, o melhor de mim derramado em adoração, agradando o teu coração. Com os meus cabelos vou secar teus pés te adorando pelo que tu és! ♫♪♫

“E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas, e mos enxugou com os seus cabelos. Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem cessado de me beijar os pés. Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu-me os pés com ungüento. Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama”. vs 44-47

Do vaso quebrado, o perfume do bálsamo e a certeza de que Ele se agradará de nós.

Texto com base em uma conversa que com @bruhferreira no Twitter.


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