Denunciar é precioso


Gálatas 2.11-21 

Alguns pensam que tudo era comunhão, alegria e milagres na vida da Igreja Primitiva. Muitos ficam embevecidos ao ler que "da multidão dos que creram, era uma só mente e um só coração" (Atos 4.32). Mas nem tudo era perfeito. Pedro participava regularmente das refeições com os cristãos gentios num gesto de fraternidade, aceitando-os como iguais no Reino de Deus. Então, chegaram alguns cristãos judeus em Jerusalém, dizendo que os gentios crentes deveriam ser circuncidados em obediência à Lei de Moisés. Pedro, sentindo medo, afastou-se dos irmãos gentios. Até mesmo Barnabé, que também pregava o Evangelho, deixou-se levar pela hipocrisia. 

Paulo ficou indignado com a atitude de seus companheiros. O tratamento dispensado pelos dois aos cristãos gentios ia de encontro à mensagem do evangelho. Nossa crença está baseada no fato de que Jesus morreu pelo nosso pecado e este é o único fundamento perante Deus. A circuncisão não poderia ser exigida, pois um homem não se torna justo pelas obras da lei, mas pela sua fé em Cristo. 

Paulo confrontou Pedro a respeito disso. Não sabemos o que o apóstolo disse exatamente, mas com certeza usou as mesmas palavras com que alertava os Gálatas: "[Por] meio da Lei eu morri para a Lei, a fim de viver para Deus. Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive mim...". 

Pense:
Quando a verdade está em jogo, o silêncio não é uma virtude. 

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