Nem legalismo, nem liberalismo


Precisamos ter cuidado para não seguir o extremo do radicalismo ou o do liberalismo. Devemos agir como cristãos espiritualmente maduros, sabendo distinguir a doutrina bíblica dos costumes e dogmas denominacionais.


Jamais devemos agir como legalistas, que querem impor às pessoas normas mais pesados do que os mandamentos divinos, como faziam os fariseus da época de Jesus. Os legalistas pensam que podem dar uma “ajudinha” a Deus, e acabam fazendo o povo seguir pelo caminho da pseudo santidade, da religiosidade externa, vazia; meramente ritual.

Deus não precisa de ajuda de homem ou de religião para nos santificar. Somos santificados pela Palavra e pela oração, e não por meio de práticas religiosas, como observou o apóstolo Paulo em 1 Timóteo 4.4, 5:

            Por que toda criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças, por que pela palavra de Deus e pela oração, é santificada.

Por outro lado, há pessoas que, seguindo pelo extremo do liberalismo, costumam justificar as suas práticas pecaminosas ou encobrir o pecado de alguém na igreja, dizendo:        “não se preocupe, pois entendemos perfeitamente esta fase da sua vida. Afinal de contas, você está sob efeito dos hormônios da juventude; por isto, está fornicando com o namorado. É só pedir perdão a Deus, que Ele perdoa...”; ou: por enquanto, pode manter seu relacionamento com essas três mulheres, por que, no tempo certo, Deus dará forçar para terminar com duas, e ficar somente com uma.”

É com base nessas filosofias mundanas que alguns que se dizem pastores, para não perder certas ovelhas, em vez de falarem a verdade, como ela é anunciada na Bíblia, e aplicarem a disciplina, põem “panos quentes” em situações inaceitáveis, e acabam, mesmo sem querer, incentivando o pecador a continuar vivendo na devassidão!


@ElieLFerreira­­­­­­­­­­­­­­­­­­

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