Conversando com o Papai do céu



Ainda existem sobreviventes de uma geração de crianças que se referia a Deus como “Papai do Céu”; que se colocava de joelhos ao lado da cama numa oração que sempre iniciava da mesma maneira: “Papai do céu...”. Então, ao longo de seu discurso a expressão se repetia insistentemente para não ficar dúvidas acerca de com quem se estava falando, “Papai do Céu”.

Jesus Cristo quando ensina as pessoas a se colocar em oração, texto registrado no Evangelho segundo Mateus 6. 9-13, inicia desta forma: “Pai nosso, que estás nos céus...”. Este ato representa não somente uma forma, mas em especial o acesso e intimidade que Jesus Cristo proporcionou a toda humanidade no relacionamento com seu Criador, o “Papai do Céu”.

Salomão quando escreveu o livro de Eclesiastes, no capítulo 12 versículo primeiro, faz um alerta: “Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho neles prazer”; em outras palavras: “Não se esqueça do Papai do céu desde criança para que não se arrependa no futuro”.

Porém, para que isto possa se tornar realidade, é necessário a dedicação dos pais e mães quanto ao ensino das Escrituras, bem como a aplicação das mesmas em suas próprias vidas. A criança ora porque é incentivada pelos pais, a criança ora porque vê seus pais fazendo o mesmo, a criança aprende a se relacionar com o “Papai do céu” quando tem bom relacionamento com o “Papai da terra”. Assim, também aconteceu com Salomão em relação a seus filhos, fato registrado em Provérbios 4.1-2: “Ouvi, filhos, a instrução do pai e estai atentos para conhecerdes o entendimento; porque vos dou boa doutrina; não deixeis o meu ensino”.

Atualmente, pais e mães têm tido grande dificuldade em instruir seus filhos e filhas por deixarem a Palavra do “Papai do céu” de lado. Bastaria lembrar do texto de Timóteo 3.16: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça”. As Escrituras ensinam, claramente, como os pais e mães devem instruir e disciplinar seus filhos e filhas. Observe alguns exemplos: Provérbios 13.24: O que retém a vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, cedo, o disciplina. Provérbios 19.18: Castiga a teu filho, enquanto há esperança, mas não te excedas a ponto de matá-lo. Efésios 6.4: E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor. Colossenses 3.21: Pais, não irriteis os vossos filhos, para que não fiquem desanimados. Hebreus 12. 6-7 O Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe. É para disciplina que perseverais, Deus vos trata como filhos; pois que filho há que o pai não corrige? – Falta de disciplina é tão prejudicial quanto o excesso dela!

Como tem sido seu relacionamento com o “Papai do céu”? Como tem sido seu relacionamento com o “Papai da terra”? Muitos filhos e filhas se sentem melhor na casa de estranhos do que em companhia dos pais, assim quando se fala que ela deve se encontrar com o “Pai Celestial”, os parâmetros terrenos proporcionam sentimentos extremamente desagradáveis, e isto deve ser corrigido pela transformação no Espírito Santo em pais, mães, filhos e filhas.

E não vos amoldeis ao esquema deste mundo, mas sede transformados pela renovação de vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” – Romanos 12.2
 



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@ElieLFerreira

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