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Todo mundo sabe que meus posts são os mais curtos do DMs, mas hoje vou demorar um pouco mais falando, digo, escrevendo...

Quando minha irmã comanda o som do carro, acaba escolhendo o CD do Ao Cubo e quase sempre escuta as mesmas músicas. Dentre essas, tem uma que eu sempre ouvi, mas só hoje me revelou alguma inspiração para tratar com vocês!

O nome da música é o mesmo do título da postagem e a letra é muito interessante, além de muito real. Um trecho, em especial, me chamou atenção:

Querem o que cê tem, e o que cê quer não faz sentido.

Quem me disser que comprar (e gastar) não é bom, tem algum problema. Mas existe uma linha tênue entre o prazer das compras e o consumismo exagerado. Se os seus cartões estão todos estourados - ou bem próximo disso - o alarme já soou e você não se deu conta.

Qualquer tipo de vício é sintoma de um problema maior, e funciona do mesmo jeito para os viciados em gastar. Como seres imperfeitos que somos, temos os nossos conflitos e os nossos vazios. E geralmente esses "vazios" serão preenchidos com os vícios, nesse caso, o vício do consumo.

Sabemos bem, que nenhum vício é legal; e não preciso espiritualizar a coisa, pois não é legal por nenhum ângulo. Somos educados numa sociedade consumista, então, temos essa tendência por natureza. Quando ouvi o trecho que grifei acima, pensei: É verdade!

Nós, consumidores, já estamos tão acostumados em "querer" que muitas vezes não percebemos que estamos desejando algo que não faz o menor sentido em ter. Em época de festas, fim de ano, décimo terceiro, podemos sentir isso em cada corredor dos shoppings ou nas ruas da cidade.

A minha oração é que gastemos. Sim! Mas que assim, como todas as áreas de nossa vida, até isso sirva pra honrar a Deus. De forma que a necessidade se sobreponha aos modismos. Que haja planejamento, a fim de evitar dívidas extravagantes, ou cartões estourados. E que aquilo que não faz sentido, saia, definitivamente, da nossa lista de compras.

A sanguessuga tem duas filhas, e as duas se chamam: Me dá! Me dá! Pv 30:15a

Em Cristo, que quer ser o centro de nossas vidas, acima de qualquer vício

Marcela