Jesus, o maior psicólogo que já existiu.

De uns dois anos pra cá tenho percebido e recebido (de certa forma) a influência da psicologia como mais um canal de propagação da palavra de Deus e de tratamento espiritual também. Vários pastores como o Pr. Silas Malafaia (psicólogo), o Pr. Josué Gonçalves (especializado em Terapia familiar) em suas pregações tem utilizado de forma sutil, sem fugir do embasamento bíblico, a psicologia para falar claramente àqueles que buscam uma ajuda espiritual através da palavra. Uma atitude psicológica mas também espiritual pode causar grande benefício. Um exemplo se encontra em Lucas 8: 48 "Disse-lhe ele: Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz". Ao analisarmos esse texto e a vida da MULHER DO FLUXO DE SANGUE, percebemos que ela com certeza tinha cicatrizes profundas de um sofrimento que perdurou por anos (12 anos) que estava baseado em ninguém poder tocá-la e também no fato de que ela não poderia tocar em ninguém ou até mesmo em certos objetos devido a tradição Judaica de sua época, por considerarem uma mulher com hemorragia como uma mulher impura. Havia nela sentimentos de impotência, rejeição (na mente dela, dos homens e quem sabe até de Deus. Afinal de contas, pq isso comigo?), solidão, baixa auto-estima e por aí vai. Certo que havia nela ainda uma fé que lhe impulsionou a buscar ajuda de Cristo. No entanto mesmo quando temos fé ainda estamos expostos a nossa natureza humana que traz consigo medos e temores que nos influenciam PSICOLOGICAMENTE e Jesus sabia bem como tratar disso. Ele é o MAIOR psicólogo, Ele não só a curou fisicamente como também psicologicamente ao tocá-la e permitir ser tocado por ela (quando ninguém tocaria nem permitiria isso) ele conseguiu mostrar pra ela "olha, eu não te rejeito!" e acabar com sentimentos de rejeição, solidão que pudessem haver dentro dela. Bom, tenho descoberto esse canal muito interessante que tem me ajudado a me aproximar de Deus.

Deixo pra vocês um trecho de: "JESUS, O MAIOR PSICÓLOGO QUE JÁ EXISTIU."
de Mark W. Baker.

SEGUNDA PARTE Conhecendo a si mesmo
CAPÍTULO 7 (Conhecendo os seus sentimentos)

Naquele momento aproximaram-se de Jesus os discípulos e perguntaram: "Quem será o maior no reino dos céus?" Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles, e disse: "Em verdade vos digo, se não vos transformardes e não vos tornardes como crianças, não entrareis no reino dos céus. Pois aquele que se fizer humilde como esta criança será o maior no reino doscéus.” "E quem receber uma destas crianças em meu nome, é a mim que recebe. Mas quem fizer pecar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor seria para ele que lhe pendurassem uma pedra ao pescoço e o jogassem no fundo do mar.” Mateus 18:1-6


Jesus ensinou que o que sentimos no coração determina quem
somos. Ele falou em renascer, viver com fé e ter um coração de
criança. Ele queria que fôssemos como crianças porque estas são
inocentes, crédulas e abertas às suas emoções. As pessoas
profundamente espiritualizadas têm consciência de suas emoções.
Jesus gostava de desafiar a maneira como as pessoas pensam.
Para sermos grandes, disse ele, precisamos ser pequenos. Para
sermos líderes, precisamos servir aos outros. Para sermos
profundos pensadores, temos que ser capazes de sentir. Jesus
ensinou que a identidade do ser humano é uma questão do
coração.
Jesus amou, sentiu raiva, experimentou o medo, chorou de tristeza
e viveu com coragem. Ele sabia quem era e agia motivado pelo
que sentia, mesmo que isso não fizesse um sentido lógico para os
outros. Nossas emoções nos fazem conhecer quem somos e nos
levam a fazer as coisas que fazemos. Jesus queria que
conhecêssemos a gama completa das nossas emoções.
SEJA COMO AS CRIANÇAS, MAS NÃO SEJA INFANTIL
"Se não vos transformardes e não vos tornardes como crianças...”
Mateus 18:3